Bolsista de graduação-sanduíche participa de maior festival de ciências dos EUA

O bolsista do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) Gabriel Agrisi colhe os frutos de uma graduação-sanduíche desenvolvida com competência no exterior. O estudante de engenharia civil foi convidado para participar do 4ª Festival dos EUA de Ciência e Engenharia (The 4th USA Science & Engineering Festival), a partir de projeto que envolve a construção de casas mais seguras contra o fogo.

O bolsista do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) Gabriel Agrisi colhe os frutos de uma graduação-sanduíche desenvolvida com competência no exterior. O estudante de engenharia civil foi convidado para participar do 4ª Festival dos EUA de Ciência e Engenharia (The 4th USA Science & Engineering Festival), a partir de projeto que envolve a construção de casas mais seguras contra o fogo.

 

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Gabriel participa de projeto que envolve a construção de casas mais seguras contra o fogo (Foto: Acervo Pessoal)

 

O evento é o maior festival de ciência no país e contempla concursos de âmbito nacional e programas escolares. O Festival resultou em uma grande exposição nos dias 16 e 17 de abril de 2016, em que mais de 350 mil participantes se envolveram em atividades com alguns dos maiores nomes do meio universitário no mundo.

“Estar em um evento de tamanha expressão na capital dos Estados Unidos, onde pude compartilhar todo o meu conhecimento e ter a oportunidade de conhecer outros projetos de universidades como Georgia Tech, MIT e Purdue foi uma imensa oportunidade”, define o estudante brasileiro.

 

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O Festival resultou em uma grande exposição nos dias 16 e 17 de abril de 2016, com mais de 350 mil participantes (Foto: Acervo Pessoal)

 

Foi a atuação do bolsista na Gonzaga University que possibilitou que o estudante brasileiro participasse desse projeto de grande relevância para o estado de Washington, Estados Unidos. Gabriel foi selecionado para fazer parte da equipe do professor Noel Bormann no projeto que recebeu US$ 15 mil da agência de proteção ambiental americana (EPA) para evitar futuros incêndios na região. Saiba mais.

O trabalho da construção do material para a exposição ocupou o semestre acadêmico da graduação-sanduíche no exterior. “Durante este semestre o grupo se comprometeu em construir as paredes que ficaram presentes em nosso estande. As pessoas presentes puderam olhar para dois exemplos de casas que usam recursos de construção verde com abordagens resistentes a queimadas e quais recursos usamos para diminuir a exposição a chamas, calor e brasas. Também apresentamos uma estimativa de quanto dano econômico pode ser prevenido”, explica.

 

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Para a exposição foram levados dois exemplos de casas que usam recursos de construção verde com abordagens resistentes a queimadas (Foto: Acervo Pessoal)

 

Estágio
Além da participação no festival, Gabriel recentemente recebeu a oferta de um estágio no Departamento de Engenharia na Cidade de Williston no estado de Dakota do Norte. “A Gonzaga University possui um convênio com a cidade de Williston, um dos principais polos na produção de petróleo do estado da Dakota do Norte, onde, todo ano, uma média de 15 alunos da universidade participa de um estágio de verão no local, uma grande chance para quem está em busca de aprendizado e fico muito feliz que graças ao Ciência sem Fronteiras eu estarei participando desse projeto”.

O estado de Dakota do Norte conta com a quarta maior operação de exploração de petróleo dos Estados Unidos, que movimenta cerca de 12 bilhões de dólares por ano. Gabriel, que é de Marilândia, uma pequena cidade do interior do Espirito Santo, acredita que essa experiência poderá ser aplicada à realidade brasileira no desenvolvimento sustentável dos municípios. “Dentro de Williston, eu estarei trabalhando juntamente com o departamento de engenharia da cidade na revisão de planos de construção para água, esgoto, acesso, drenagem e outros serviços municipais necessários. Basicamente, estarei trabalhando com desafios do crescimento que precisam ser superados para não se tornarem, no futuro, o reverso da bonança”, afirma o estudante de engenharia civil.

CsF
Lançado em dezembro de 2011, o Ciência sem Fronteiras busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) por meio de suas respectivas instituições de fomento – Capes e CNPq. Ao todo, 101.446 bolsas foram concedidas em quatro anos, conforme meta inicial do programa.

Consulte nesta página matérias sobre a atuação dos bolsistas do CsF.

(CCS/Pedro Arcanjo)